segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A INDEPENDÊNCIA DA SOLIDÃO

CAPÍTULO DOIS: A INDEPENDÊNCIA DA SOLIDÃO

“É fácil viver no mundo conforme a opinião das pessoas. É fácil, na solidão, viver do jeito que se quer”.
(R. W. Emerson)

O isolamento nada mais é que uma forma de autismo social, onde a felicidade é inquestionável e compreensível tão somente por quem se encontra neste estado. Não havendo convívio, não há sociedade, também não há regras ou direto. Este modo de viver, além de encontrar facilidade, também é de extrema comodidade, visto que não gera questionamentos, ou incômodos.

“Mas o grande homem é aquele que, no meio da multidão, mantém com perfeita doçura a independência da solidão”.
(R. W. Emerson)

Contudo, a solidão não é maléfica! Saber manter-se só em meio à multidão é uma arte. Não sucumbir à opinião pública, aos dreamtakers (ladrões de sonhos), enfim não se deixar abalar pelas pressões externas é dominar a independência da solidão, é conseguir de forma suave a conquista do grande homem.


Só existe um ALVO e o mesmo está pintado com suas cores, no local onde você o desenhou!
R. A. Smart

Conta a antiga lenda grega que um velho arqueiro foi desafiado por um arqueiro jovem, que em sua imaturidade aceitou qualquer regra para o desafio. Como de praxe em um duelo de arco e flecha, o desafiante iniciou seus disparos, tendo acertado as mais de 30 flechas, todas no alvo, sendo que pelo menos 10 encontraram o centro do alvo.
O decano, quase cego, tomou três vezes um conjunto de 10 flechas e efetuou disparos conjuntamente. Todas as flechas acertaram árvores, paredes, rodas e outros lugares. Correu então o servo do desafiado e pintou ao redor das trinta flechas os alvos, sendo que desta forma, as 30 flechas acertaram 30 centros de alvo.
O mancebo contrariado, logo se pôs a reclamar, ao que o velhusco lembrou-lhe ter  o mesmo aceitado qualquer regra.
Por estas e outras podemos dizer que só existe um alvo e o mesmo está pintado com suas cores, no local onde você desenhou!

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