quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

ABRA AS ASAS SOBRE NÓS

CAPÍTULO QUATRO: A LIBERDADE


Quero dizer o que eu penso e sinto hoje, com a condição de que talvez amanhã eu vá contradizer tudo.
R. W. Emerson


Dizia nosso saudoso Raul Seixas “(...) eu vou desdizer agora o oposto do que eu disse antes, eu prefiro ser essa metamorfose ambulante”, isso após ter repetido várias vezes o refrão sobre a preferência em ser uma metamorfose ambulante. Seria esse o cúmulo da liberdade? Poder dizer e sentir emoções num tempo, e, no instante seguinte contradizê-los!
Outro ícone pop disse certa vez através da voz de Janis Joplin “(...) freedom is just another word for nothing left to lose” algo como, a liberdade é apenas mais um sinônimo para nada ter a perder. Será que essa é a verdade sobre a liberdade, só é livre quem não tem nada a perder, pois não se compromete com nada, nem com ninguém – revolucionários, de fato, não têm famílias, são livres portanto? Não quero crer que a falta de compromisso ateste a liberdade. Prefiro acreditar que uma consciência formada a partir da compilação de tudo aquilo que nos foi ensinado, do que estamos agora a aprender e também do que ainda hemos de absorver, tudo isto num grande liquidificador mental, na maior parte dos casos, quase desprovido de pré-conceitos, isso sim, pode-se chamar liberdade, ainda que atrasada...
Estariam Emerson e o “Rauzito” certos sobre o real sentido da liberdade?
Definitivamente, SIM!
Ou não... (tributo a Caetano e Gil).


Sua escolha é diária, cada minuto que lhe é concedido é um ser recém nascido, um novo ALVO de oportunidades.
R. A. Smart


Em  verdade, a escolha é uma opção sua. Você poderá mudar o mundo se puder mudar a si mesmo. Saiba que opções na carreira, na vida pessoal ou de qualquer outra natureza começam com um simples passo: o sim. Ficar parado é não permitir que a transformação o atinja, é deixar que o tempo faça sua vida acontecer, é viver a mercê das vontades alheias...
Você já deu um basta em tudo isso? Este é um exercício de fé, sim da crença em si mesmo, do poder da escolha, desta que é exclusivamente sua. Sua escolha é diária, cada minuto que lhe é concedido é um ser recém nascido, um novo alvo de oportunidades.
Da mesma forma que um filhote necessita dos cuidados primeiros de sua mãe, da nutrição, do acalento, assim também são nossas escolhas, que estão suscetíveis ao frio dos olhares invejosos e aprisionados em uma rotina infeliz; que sente a fome do desafio e quer se alimentar do mais puro leite de esperanças da liberdade. Dê comida a seus sonhos e escolhas, não permita que suas entranhas o devorem pela ignorância da tentativa. Erre, acerte, erre mais uma vez, erre de novo! Ao contrário do que dizem por aí, além de ser humano errar proporciona uma nova aprendizagem a cada nova conclusão do erro, pois segundos atrás a pessoa que errou já não é mais a pessoa quer persistiu no erro neste exato momento. Mudamos o tempo todo, e, toda mudança é para melhor!

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